segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Um Jeito Diferente de Ser - Natasha Oakley



Amy é apaixonada por Hugh Balfour há muito tempo e sua estratégia, até então, tinha sido evitá-lo a qualquer custo. Mas, agora, Hugh está em apuros – ele precisa de uma secretária por apenas duas semanas e somente Amy poderia ajudá-lo. Com algumas mudanças de visual, ela seria a secretária perfeita, mas Hugh não imaginava que algum dia ele iria olhar para a amiga de infância de um jeito muito diferente…

OBS: São 18h25, acabei de ler esse livro e não aguentei, estou deixando tudo de lado para escrever o que achei dele. Bom se você está em busca de um livro cheio de cenas picantes então esse com certeza "Não é o Livro", mas se você está interessada em romantismo e realmente se apaixonar mais e mais a cada pagina, vá em frente.
A Amy me fez lembrar de mim mesma a um tempo atrás, acho que todos nós já passamos por uma fase onde nos sentimos um verdadeiro "patinho feio", e ela está nessa fase no inicio do livro, o legal é a forma com que ela entra de cabeça na TOTAL mudança de vida, e o fato de ela não ficar pelos cantos chorando e se fazendo de coitadinha, pelo contrario, ela tenta ao máximo se mostrar forte, ainda mais quando tem de encarar o "furacão" que é a Sonya, tudo para proteger Richard e Hugh.
A estória é leve e faz com que você viaje para um mundo paralelo onde você é a Amy, principalmente quando ela tem que passar a noite na mesma cama que Hugh. Sem duvida esse livro acaba de entrar para os meus favoritos.



".. Os olhos dele brilharam intensamente ao fixar os olhos dela.
— Você... me ama?
Desta vez não havia dúvida sobre a pergunta. O rosto de Amy começou a esquentar e sentiu um enorme de­sejo de desaparecer.
— O-o que é que você acha?
— Richard me disse que achava que você me ama­va. Ele disse que era o jeito que você me olhava.
— Ele... disse? — perguntou aflita. Os olhos estavam fixados nos dele. E a mente se esforçava tentando des­cobrir o que fazer. O que dizer.
— Ele também disse que eu era um idiota. E que se mantivesse apenas relacionamentos sem importância, terminaria como ele. Ele disse que esta era uma esco­lha que a gente tem de fazer. — Hugh se aproximou de Amy e gentilmente acariciou seus cabelos. — Então, Amy, você me ama?
Seus lábios secaram. Cada sopro de ar que respira­va era dor e abismo.
— Nós estávamos fingindo.
— Estávamos? Quando mais penso sobre o que ele disse, mais vejo que ele tem razão. E então você não podia retornar minhas chamadas e eu não podia saber para onde você tinha ido. Comecei a acreditar que você estava fugindo porque tem medo de me amar.
— Isso não é justo — sussurrou.
— Sei que não é. Mas realmente preciso saber. — Seus dedos se enterravam nos cabelos dela e ele a puxou e carinhosamente a beijou na cabeça. O mais leve, o mais delicado toque. Ela o amava tanto. E nada ainda muda­ra nela. O medo de ser abandonada era muito forte.
As mãos fortes de Hugh moveram-se para o rosto de Amy e ele a olhou profundamente nos olhos.
— Sei que você precisa ser amada. Só isso. Que você tem medo de se casar com alguém como foi seu pai. Quando voltei ao escritório e não te encontrei, pensei que talvez fosse melhor. Eu não poderia ser quem você precisava.
Amy podia sentir as lágrimas crescendo no fundo dos olhos. Não compreendia aquilo. Por que ele estava fazendo aquilo com ela? Ele não poderia fingir que não sabia que ela o amava? Então eles poderiam viver exa­tamente como sempre viveram. Ela suspirou dolorosa­mente.
— Amy?
Ela tentou virar o rosto, para se esconder daqueles olhos penetrantes.
— Não posso... não sei... — a primeira lágrima caiu, e então Amy despencou.
Hugh a trouxe para mais perto. Os braços fortes a abraçaram e a sustentaram. Amy soluçava e se debatia para se ver livre.
— Eu te amo.
Estas eram as palavras que Amy mais queria ouvir na vida. As lágrimas gelavam sua face e ela o admirava espantada..."

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