Ângela Justice solteira e sem compromisso, sentia um poderoso e instintivo desejo de ser mãe. Mas seu melhor amigo, o doutor Lucas Ryder, não deixou sua preciosa amiga entrar no banco de esperma. Para ele, algumas coisas deveriam se conseguidas através da paixão. Ante suas caricias, o corpo de Ângela respondeu com desejo, e ele percorreu cada centímetro de sua pele, deixando-a satisfeita, feliz e grávida. Ainda que Ângela amasse Lucas com uma intensidade desconcertante, jurou a si mesma não acreditar em suas promessas de amor até que sentisse no fundo de sua alma que eram verdadeiras e eternas.
Este é o livro Nº 05 da Serie Banco de Bebês.
OBS: Lucas foi abandonado pelos pais e cresceu quase que sozinho, até conhecer Angela que se torna sua melhor amiga. Os anos se passam e ele se torna Doutor Lucas, um pediatra que adora crianças e faz de sua profissão sua vida, mas para ele crianças são ótimas, desde que sejam de outras pessoas.
Angela cresceu em uma familia grande, é psicóloga e conhecida por seu programa de radio, no qual da conselhos aos ouvintes. Perto dos trinta anos, solteira e com o relógio biológico gritando pela necessidade de se tornar mãe decide ter seu bebê através de uma inseminação artificial, e seu plano ia bem até... que se entrega a paixão adormecida que sempre sentiu por seu melhor amigo.
Um livro delicioso, os dois personagens são fortes e obstinados e a forma que Lucas encontra de mostrar a Angela o que realmente sente por ela é perfeito.
... — Lucas — disse.
Ao ouvir seu nome, ficou quieto, levantou a vista e lançou um olhar tão tórrido que os joelhos de Ângela tremeram.
— Que ocorre?
Ângela atravessou a sala lentamente, temendo a tensão que apalpava no ambiente, Luc permanecia imóvel, com os polegares enganchados nos bolsos do jeans, a olhando através de uma mecha de cabelo negro como se quisesse devorá-la.
É real, pensou ela. «Deseja-me. Oh, Deus».
— Lucas, fala-me.
— Tenho que ir — mas não se moveu.
— De acordo, vou buscar sua maleta — disse decepcionada antes de voltar-se.
— Não, Angel. Quero dizer para sempre.
Ela se virou imediatamente, com os olhos arregalados.
— Que?!
— Deus meu, Angel. Não quero ir.
— Então não o faça. Não acredito que esteja me dizendo isto. Acaba de voltar para casa! — só de pensar encheu-se de angústia e lhe umedeceram os olhos. – Diga-me por que.
Ele não respondeu e ela sabia por que. Foi até ele e o tomou pelos braços com firmeza.
— Lucas, não, não. É por meus planos de ser mãe, verdade? Incomoda tanto que não pode nem me olhar. — Ele não respondeu. Ângela tratou de decifrar seu olhar, mas ele permanecia rígido e tenso. — Lamento que sinta assim — disse, desconsolada, soltando-o.
Lucas segurou-a e a estreitou entre seus braços. Ângela ficou imóvel. Sentiu um nó na garganta. Nunca ficou tão próxima dele, sentindo cada fibra de seu duro corpo contra o seu. Lucas respirava agitadamente, olhando-a com avidez. Passou a mão pelo cabelo e inclinou sua cabeça para trás.
— Sabe que essa não é a razão, Angel — rosnou. — E esperei muito para explicar o porquê. Sua boca fechou-se sobre a dela e quinze anos de emoções reprimidas emergiram à superfície impelidas por uma força que nenhum dos dois pôde deter...
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